O cenário de filiações partidárias em Santa Maria pouco mudou entre 2017 e 2018, mesmo que este ano o país esteja vivendo um processo eleitoral que envolverá eleições para presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Na ponta de cima do ranking, o PT continua liderando com 7.080 filiados na cidade. A sigla tem 15 filiações a menos que em levantamento feito em 2017, mas tem 3 mil inscritos a mais que o MDB, o segundo colocado. A última atualização da Justiça Eleitoral é de março deste ano.
Há quase o mesmo número de petistas na cidade que a soma de emedebistas e filiados ao PDT, o terceiro maior partido santa-mariense. O MDB perdeu oito filiados, e o PTB, 14. A exemplo do PT, essas perdas não alteram em praticamente nada o cenário para emedebistas. Da mesma forma, na lista das maiores legendas, quatro partidos cresceram: PDT, PP, PSDB e DEM. Partido do prefeito Jorge Pozzobom, o PSDB tem quase 100 filiados a mais.
No somatório total, em torno de 25,8 mil santa-marienses estão filiados em alguma das 32 siglas partidárias com registro no município. Em relação ao ranking do ano passado, 14 ganharam filiados, nove perderam, e sete mantiveram exatamente o mesmo número de fichas. Também entre um ano e outro, o PTN virou Podemos (Pode), o PT do B (que só aparecia com um filiado) saiu da lista e surgiu o Avante, que aparece com apenas um representante.
Para o professor Reginaldo Perez, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o quadro de filiações partidárias em Santa Maria está dentro da média.
- É padrão. Se mudou, mudou pouco. Uma coisa é a filiação formal, outra é a participação efetiva do filiado - observa o professor.
Perez avalia que só na campanha eleitoral será possível saber qual o nível de engajamento.